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"Comunidade internacional é cúmplice com o que está a acontecer na Guiné-Bissau"

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Sinopsis

Os nove activistas detidos no passado dia 18 de Maio, durante o protesto da "Frente Popular», foram postos em liberdade nesta segunda-feira sob termo de identidade e residência, por ordem do Tribunal Regional de Bissau, depois de terem sido ouvidos durante mais de sete horas pelo Ministério Público. Luís Vaz Martins, advogado de defesa dos activistas, afirma que vão processar o Estado por sequestro e acusa a comunidade internacional de ser cúmplice com o está a acontecer na Guiné-Bissau. Os nove actvistas foram colocados em liberdade, mas com medidas de coação. Que restrições são essas? Saíram com termo de Identidade e residência. Ou seja, se eles tiveram que mudar de morada, ou se tiverem de sair do país, têm de informar o Ministério Público. Todavia, a meu ver, a audiência no Ministério Público não fez sentido, uma vez que já existia uma decisão judicial, transitada em julgado, a ordenar a libertação [dos nove activistas].Se alguém tinha de ser ouvido, devia ser o secretário de Estado de Ordem Pública e o m